quinta-feira, 29 de março de 2012

antes que te vayas.

Eu não queria soltar sua mão e não era porque serão quatro meses com um oceano literal de distância entre nós. Afinal, são apenas quatro meses. Não queria soltar sua mão porque é deixar ir um momento que me parece tão belo e importante em sua construção... e eu sempre gostei de ver os câmbios tão sutis que ela sofre e a tornam cada dia mais uma mulher outonal. Tenho medo de perder a poesia que sai dela vezes em ondas vezes em garoa. Assusta-me a possibilidade de não mais entender o que seus silêncios significam. E vou sentir falta dos chás e tortas e charlas acerca del amor.
Pero hay búsquedas que una tiene que hacer sola, eu bem sei disso, então sorri ao olhá-la caminhar para longe de mim. Sorri ainda mais vendo as cores que ela deixou nas minhas mãos. E sorrio agora, quando penso no bem que lhe fará uma boa siesta depois do almoço, uma rodada de tapas no fim da tarde e uma dose de flamenco no fim da noite.

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