terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Porto Alegre Eu Te Amo

Era uma quinta-feira e era a primeira quinta-feira que eu passava naquela cidade quente cujas ruas e avenidas me causavam uma constante sensação de estar perdida. Como boa brasiliense, me surpreendia cada vez que passava por um arranha-céu - que para meus padrões era qualquer prédio que excedesse 6 andares de altura. E de tanto olhar para o céu, não percebi que passava por cima de uma daquelas saídas de ar de metrô, o que obviamente acarretou em um pequeno acidente. Lá estava eu, de vestido floral, perdida em Porto Alegre. E logo estava o vento traiçoeiramente levantando a saia do meu vestido. Ainda segurando-o com as duas mãos e provavelmente vermelha, vermelha como uma acerola, pensei:

- Que triste a vida de uma Marilyn Monroe sem classe nesta Nova Iorque sem charme.

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