terça-feira, 18 de junho de 2013

flama

Cada dia daquela semana teve quinhentas horas e todas elas passei te querendo um monte. Só que nesta hora tu não passava de silêncio e distância. Acabei por me encontrar só (só, somente só) quando não era minha escolha, e foi na marra que aprendi a ficar de boa. A deitar a cabeça no travesseiro e não listar tudo em mim que poderia ter te cansado.
Aí achei melhor tomar as rédeas de minha vida; engoli minhas emoções sentindo a boca seca e rangendo os dentes. Ignorei os soluços sempre alertas, prontos para verter em rios salgados meus nervos à flor da pele. Fiquei bem.
Bem aí tu me aparece em formato codificado, um par de frases na tela; abre meu coração tal caixa de Pandora. E dele sai tanto paradoxo que fico constantemente a ponto de te esquecer ou te pedir em casamento.
Eu devo te amar de verdade.

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