quinta-feira, 11 de outubro de 2012

tchaô

Não importa quanto tempo vá ficar fora, sempre levo comigo o suficiente para estar bem em qualquer lugar, sem nunca precisar voltar. Não importa se Alaska ou caatinga, tenho comigo de casaco de neve a um par de biquíni. Não importa se há uma cama à minha espera ou se somente nos é permitida a estada na área do quintal, o saco de dormir me acompanha.
Acabo de preparar a mala que estará comigo pelos próximos dias: umas vestes, Malba Tahan e Roberto Freire, câmera fotográfica instantânea, sanduichinhos e barras de cereal, ervas, páginas em branco e canetas, sandálias japonesas, vinho, rede... Não sobrou lugar para neura dessa vez.
Daqui a umas poucas horas partirei e não há sensação melhor para esta sagitariana que vos fala do que ir embora. Mesmo que seja para perto. Por pouco. Pra voltar. A verdade é que me encantam os não saberes do caminho e isso que chamamos - carinhosamente ou não - de lar está recheado de mais do mesmo. Me deixa. Deu pra ti.
"Eu vou mas volto", lhe digo isso porque parece que é só assim que tu me deixas ir, em Brasília.



## Falta coesão neste escrito. O problema (ou não) é que depois de uma seca de inspiração, sofro agora de um tsunami de informações, ideia e querências clamando por tornar-se um algo. Então vem ideia vai ideia vem ideia vai ideia e não sei qual é a mídia certa. Fui de laptop a máquina de escrever, passando por papel e caneta, me parece tudo errado, eu devia era dormir.

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