quarta-feira, 18 de julho de 2012

Diana,

tô tomando chá de laranja e especiarias adoçado com mel, como se me tornasse a antiga eu novamente. Mesmo que apenas pelo espaço de tempo que se leva para tomar uma xícara de chá. Ontem à noite choveu em Brasília, imagina o céu caindo em julho neste cerrado tão seco. Nem vi acontecer. Só vi os resquícios que a precipitação deixou no asfalto. Minhas paixonites crescem exponencialmente, como se amor fosse consequência imediata de um olhar mais fundo nos olhos. E quando estou segura de que já não tenho mais coração pra abrigar tanto amor, eis que mais alguém faz espaço ali dentro. É minha sina amar demais. É minha sorte também.

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